A Deus seja a Glória! Δόξα τω Θεώ!
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Agradecimento especial
A Deus seja a Glória! Δόξα τω Θεώ!
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
FIGURAS GEOMÉTRICAS
a) O círculo
O círculo possui uma simbologia específica e muito abrangente, sendo o segundo símbolo fundamental, no mesmo grupo a que pertencem o centro, a cruz e o quadrado. O círculo é uma estensão do centro. "O círculo pode simbolizar a divindade considerada não apenas em sua imutabilidade, mas também em sua bondade difundida como origem, substância e consumação de todas as coisas; a tradição cristã dirá: como o alfa e o ômega."
A Deus seja a Glória! Δόξα τω Θεώ!
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
SIMBOLOGIA DAS MÃOS
1. De Jesus Cristo
2. Da Teotókos, dos Santos e dos Anjos
Como os exemplos abaixo:
A mão da Theotókos que segura no seu braço o Emanuel, geralmente encontrada nas imagens do tipo Eleúsa (Glykophilousa, Odighítria, Galaktotrophousa, dentre outras), simboliza - ao mesmo tempo - um pedido de súplica / intercessão e , ainda, indica o seu Filho. Esta última é vista, principalmente, na "Virgem que aponta o Caminho" (Odighítria).
Em outras tipologias da Mãe de Deus, como a Virgem do Sinal, a Orante e outras, vemos uma atitude de oração representada pela mão estendida com a palma voltada para o céu. Alguns santos também aparecem com essa mesma atitude em algumas cenas específicas, como nas representações na fileira da Deésis, quando encontrados em oração elevando seus rogos e súplicas.
A Deus seja a Glória! Δόξα τω Θεώ!
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
O LIVRO DO PANTOCRATOR
O livro que o Cristo traz na mão é o dos Evangelhos e, em geral, é segurado na mão esquerda; enquanto que a direita abençoa. Em algumas representações do Pantocrator o livro está aberto, para que todos possam lê-lo. Por isso, é costume que o iconógrafo inscreva nele alguma passagem sugestiva dos Evangelhos, referente ao Cristo Senhor. Essas passagens contribuem para ilustrar o nome acrescentado e para especificar o sentido da representação quando falta o nome.
SEGUNDO SUA NOMENCLATURA
- Para o Pantocrator: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8, 12).
- Para o Salvador do mundo: "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração e encontrareis repouso para as vossas almas" (Mt 11, 29).
- Para o Doador de vida (Zoodotes): "Eu sou o Pão vivo, que desceu do céu: se alguém comer deste pão, viverá" (Jo 6, 51).
- Para o Mensageiro do Grande Decreto: "Saí de Deus e dele venho; não venho por mim mesmo, mas foi ele que me enviou" (Jo 8,42).
- Para o Emanuel: "O Espírito do Senhor está sobre mim, por isso me ungiu: mandou-me levar a boa nova aos pobres" (Lc 4, 18).
- Quando o representas como Sacerdote: "Eu sou o bom Pastor: o bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas" (Jo 10, 11).
- Quando o representas na Assembléia dos Incorpóreos: "Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago" (Lc 10, 18).
- Quando o representas entre os Profetas: "Quem recebe um profeta em meu nome..." (Mt 10, 41)
- Quando o representas entre os Apóstolos: "Eis que vos dou o poder de pisar serpentes" (Lc 10, 19).
- Quando o representas entre os Bispos: "Vós sais a luz do mundo; não pode uma cidade..." (Mt 5, 14).
- Quando o representas entre os Mártires: "Todo aquele que se declarar por mim diante dos homens, também eu me declararei..." (Mt 10, 32).
- Quando o representas entre os Santos: "Vinde a mim vós todos que estais cansados sob o peso dos vossos fardos e eu vos darei descanso" (Mt 11, 28).
- Quando o representas entre os Pobres: "Curai os enfermos, purificai os leprosos" (Mt 10,8).
- Quando o representas sobre uma Porta: "Eu sou a porta: se alguém entrar por mim, será salvo" (Jo 10, 9).
- Quando o representas num cemitério: "Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá" (Jo 11, 25).
- Quando o representas como sumo Pontífice: "Senhor, Senhor, olha do céu e vê, visita esta vinha; protege o que a tua direita plantou" (Sl 80, 15-16).
* Fonte: GHARIB, Georges, Os Ícones de Cristo: História e Culto. São Paulo: Paulus, 1997.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Apelo ao Papa para o retorno à uma arte sacra autenticamente católica
A Deus seja a Glória! Δόξα τω Θεώ!
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
INSCRIÇÕES E O ALFABETO GREGO
Para ver no tamanho real, clique sobre a imagem ...
Na maioria dos ícones que possuem livros ou rolos (ex.: Glykophilousa), muitas palavras estão em forma abreviada e isso dificulta a tradução e a escrita. A forma de se escrever as palavras nesses rolos ou livros também difere em muito da nossa forma, pois usam de junção de palavras (que não é a mesma coisa das abreviações), como é o caso dos ditongos e grupos de consoantes, numa só grafia e, em outras vezes, ainda unem palavras e frases inteiras, dificultando ainda mais.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
DOURAÇÃO (Vídeos em italiano)
1a. Fase: Preparação do Bol de Armênia
2a. Fase: Aplicação do Bol de Armênia sobre a tábua
3a. Fase: Aplicação da folha de ouro verdadeira
4a. Fase: Brunição com pedra d'ágata
5a. Fase: Aplicação da segunda folha e brunição final (opcional)
É interessante que, para o ouro brunido ter um aspecto de espelho, o levkas deve estar ausente de qualquer imperfeição ou irregularidade, pois tanto o bol quanto a folha de ouro só intensificaria ainda mais no resultado final.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
PIGMENTOS PARA ÍCONES
Os registros mais antigos da utilização do azul (Lápis Lazúli) datam dos sécs. VI e VII, nas pinturas rupestres em templos Afeganistão, onde esse mineral foi predominantemente extraído.
A cor verde era conseguida, geralmente, através da adição do preto ao ocre e, mais tardiamente, com o ocre ao azul.
Em nossos dias uma gama extensa de pigmentos em pó, de várias cores e tonalidades, já pode ser encontrada em comércio especializado na forma natural e sintética de alta qualidade.
Os principais fabricantes são:
Maimeri (Itália), Sennelier (França), Sinopia (EUA), Kremer (Alemanha), Zecchi (Itália), Rublev (EUA).
Aos iniciantes que quiserem “brincar” com pigmentos em pó, podem adquirir o Pó Xadrez, da LanXess (EUA), que são bem conhecidos aqui no Brasil através da construção civil, mas não é nada indicado para Belas Artes e Iconografia.
A Deus seja a Glória! Δόξα τω Θεώ!
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Ícone de "Cristo Esposo"
O nome provém da parábola das dez virgens (cf. Mt 25, 1-13) que serve de contexto à meditação litúrgica dos três primeiros dias da semana santa.
Letra do Tropário
Em grego:
sábado, 7 de novembro de 2009
ASSINAR UM ÍCONE ?
Na iconografia, o artista “serve” a cânones estabelecidos pela Tradição da Igreja com os seus dons e técnicas.
“Os artistas e os materiais são meios, pois
o verdadeiro iconógrafo é o Espírito Santo”
(Cláudio Pastro. Arte Sacra: O espaço sagrado hoje, pág. 217).
Assim a evidência não deve ser direcionada ao autor, mas à maior glória de Deus e da sua Santa Igreja. O iconógrafo somente cede seus dons ao Doador dos dons e canta como o salmista:
“Não a nós, o Senhor, não a nós,
ao vosso nome, porém, seja a glória
porque sois todo amor e verdade!”
(Sl 115,1)
Por isso, em muitos ícones, não se assinam e, quando assinados, vêm antecedidos pela frase: por mão de, pois se apresenta não como “criador”, como se costuma dizer agora, mas como simples executor e transmissor de uma obra querida pela Igreja.
Este ícone apresenta no canto inferior esquerdo (de quem olha) a assinatura:
Mosteiro da Anunciação - Patmos, 1995 - Por mão de + Markelles Monge
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
TÊMPERA A OVO
Inúmeras instruções para o uso da têmpera de ovo nos chegaram de todos os períodos da arte européia. A técnica tradicional da gema de ovo pura é preparada da maneira apresentada a seguir:
MODO DE FAZER
Primeiro separa-se a gema da clara. Uma gema pura, livre da clara, é o material padrão. Após a gema estar separada da clara pelo método comum de alternar despejando, uma na outra, as metades da casca ou, melhor, pelo uso de um separador de clara e gema, a gema é rolada ligeiramente numa toalha de papel para secar a camada de clara aderente e a maior parte da calaza (um dos cordões que prendem a gema à membrana do ovo das aves), e então é transferida para a palma da mão aberta e reta (e não em forma de concha), levantada pelo polegar e dedo indicador da outra mão de modo a não romper a pele, e suspensa sobre um frasco ou xícara. A pele é então perfurada na base com uma faca ou ponta afiada.
Uma pequena quantidade de água pode ser misturada a esta; como se utilizará água na pintura que alguma quantidade esteja adicionada nesta operação, mas use somente água destilada. A quantidade de água pode ser na mesma proporção da gema utilizada, ou seja, pode ser medida com a metade da casca do ovo limpo.
O ovo puro irá conservar-se em lugar escuro e fresco por três ou quatro dias; se for necessário conservar por mais tempo, duas colheres de vinagre branco pode ser acrescida na emulsão. O vinagre age como um preservativo tradicional do ovo.
A utilização do Cravo (essência de cravo) na emulsão é com finalidade aromática, conservante e fungicida. Para não alterar as propriedades da emulsão utilizam-se, apenas, três grãos de cravo diretamente no frasco que será utilizado para armazenamento.
Obs.: Essa emulsão pode ser guardada em geladeira.
*Fonte: Ralph Mayer, Manual do Artista
terça-feira, 13 de outubro de 2009
A TÉCNICA
É preciso uma madeira resistente e bem seca, de 15 a 20mm de espessura, coberta inicialmente com cola firme e bastante líquida para penetrar a madeira. Quase sempre com essa mesma cola se fixa sobre a madeira uma tela finíssima e limpa. Às vezes, escava-se o centro da madeira, deixando um contorno de 2 a 5 cm por alguns milímetros de altura, formando nos quatros lados uma espécie de moldura.
O LEVKAS
Uma espécie de cola forte de coelho e pó de pedra branca (mármore ou gesso) é espalhada várias vezes sobre a madeira, pincelando e deixando secar bem cada vez. Forma-se, assim, sobre a madeira, um branco (levkas) harmonioso, polido pacientemente com lixa fina até se obter uma superfície branca e dura, pronta para realizar o desenho.
O DESENHO
(Ver: Esquemas Iconográficos Cristo e Theotókos)
Os contornos das imagens são esboçados com uma ponta fina ou com um lápis, ou ainda com um pincelzinho embebido na ocra preparada a têmpera. Naturalmente, antes de tudo, o iconógrafo já teria preparado um bom modelo, servindo-se de ícones antigos reproduzidos em papel; de um guia-manual que lhe permita conformar-se com a tradição.
A DOURAÇÃO
Cobre-se a superfície a ser dourada (auréola ou fundo) com um extrato de ocre amarelo ou vermelho. Em seguida, enverniza-se com o mordente; sobre o verniz, estando seco, mas ainda pegajoso, aplica-se a folha de ouro. Deixa-se secar. Limpam-se os contornos com um pincel macio e aplica-se outro verniz para protegê-lo.
A EMULSÃO
Existem numerosas receitas para a preparação da emulsão com gema de ovo como aglutinante (pintura a têmpera). Eis algumas:
1 gema de ovo
2 partes de vinho branco de mesa
ou,
1 gema de ovo
1 parte de água
2 colheres de vinagre branco (ácido ascético)
3 cravos da índia
ou ainda,
1 gema de ovo
1 parte de cerveja clara
Em todos estes casos é necessário misturar bem a emulsão antes de usá-las e, para conservar, deve ser guardadas em geladeira e a utilização deve ser com conta-gotas comum.
A PINTURA
Com o pó da cor que se deseja, misturando com um pouco de água, se acrescenta a emulsão e obtém-se um colorido que é passado em camada fina, sutil e uniforme. Diversamente do processo da pintura a óleo, aqui nunca se usam as “pinceladas grossas”.Quando a primeira camada de cor estiver seca, cobre-se com uma segunda da mesma cor mais diluída em água; repete-se o processo várias vezes. Com um pincel fino traça-se as linhas externas e depois as internas sobre as superfícies de uma mesma cor, porém mais escura e menos diluída. Para se dar mais destaque a certas partes, escurece-se a parte não iluminada, empregando-se uma cor de tom escuro, mais profundo do que o usado anteriormente ou, também, “clareiam-se” as partes iluminadas. A claridade se obtém através de várias camadas (duas ou quatro), colocando-se sobre a superfície seca a cor já empregada com o acréscimo de um pouco de um pó branco. Este processo é contínuo, feito por várias vezes, limitando cada vez a superfície pintada. O último efeito de luz é obtido com alguns tracinhos de branco puro, obtendo-se uma luminosidade de um só tom ou reflexo simples. Mas, às vezes, emprega-se o reflexo de duas cores (por exemplo, uma cor fria azul pode ser iluminada com uma tinta quente como por o vermelho).
AS INSCRIÇÕES
A inscrição é feita em uma das línguas litúrgicas bizantinas: grego, eslavo, árabe, hebraico etc. Porém, conservam-se as abreviações em grego para indicar a Mãe de Deus (MP OY) e Jesus Cristo (IC XC). Na auréola de Cristo, onde se desenha uma cruz, encontra-se sempre as três letras "O WN", isto é, “Aquele que é”, o nome de Deus revelado a Moisés, quando se encontrou diante da sarça ardente.
domingo, 11 de outubro de 2009
O ICONÓGRAFO
No passado, o iconógrafo era, sobretudo, um monge, enquanto familiarizado com a vida espiritual: na oração, no silêncio, na ascese, no jejum. Ele mergulhava no mundo ultraterreno e, vivendo em companhia dos santos, podia melhor exprimir o rosto e o mistério. O costume da oração e da disciplina monástica se tornava, assim, importantes componentes da ação do artista. Como modelo exemplar de monges iconógrafos, citamos: Andrej Rublev e Dionísio de Furná.
A igreja ortodoxa, ao lado de várias ordens dos santos: confessores, mártires, doutores, virgens etc., coloca também os santos iconógrafos, cuja arte é considerada um testemunho evidente de santidade. Entre eles enumera-se Santo Alípio, pintor de ícones do mosteiro das grutas de Kiev e o, já citado, Santo Andrej Rublev, canonizado pela Igreja eslava.
O Concílio Moscovita dos “Cem Capítulos” (1551) traça um exigente perfil do iconógrafo, apontando as qualidades que se deve cultivar e os defeitos a serem evitados: “o pintor de ícones deve ser humilde, dócil, piedoso, pouco falante, não zombador, não briguento, não invejoso, não beberrão, não gatuno e deve conservar a pureza da alma e do corpo”.
A ORAÇÃO E O JEJUM
Em nossos dias não há uma exigência de que seja, o iconógrafo, um monge, mas que esteja intimamente ligado à sua Igreja local e que tenha uma vida íntima de oração, pois ao pintor diz respeito somente o aspecto técnico da obra, mas toda a sua organização (diátaxis, portanto, disposição, criação, composição) pertence e depende claramente dos Santos Padres.
Logo, sem oração, o iconógrafo encontra-se morto para o mundo espiritual e ainda que possuísse perfeitamente a técnica do ícone, a sua obra sempre seria sem alma.
Existe um modelo específico de oração para o iconógrafo iniciar o seu trabalho e que se encontra nos manuais de iconografia:
“Oh Divino Mestre! Ardoroso artífice de toda a criação. Ilumina o olhar do teu servo, guarda o seu coração, rege e governa a sua mão para que, dignamente e com perfeição, possa representar a Tua Santa imagem. Para a glória, a alegria e a beleza da Tua Santa Igreja”.
E, enquanto é executada a obra, mentalmente, invoca-se ininterruptamente o nome de Jesus, na breve oração:
“Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, tende piedade de mim”.
O melhor jejum para o iconógrafo é o da visão, pois, conforme o dizer popular: “os olhos são as janelas da alma”, é pelo sentido da visão que se pode entorpecer diretamente a alma pura. Nesse sentido a busca pela face do Senhor, conforme canta o salmista: “Tenho os olhos sempre fitos no Senhor” (Sl 24, 15), santifica a visão e o interior e o fortalece no cumprimento do seu ofício de “escritor” da imagem sacra.
O SERVIÇO DIVINO
O iconógrafo é um missionário da beleza incriada. Sua missão é tornar visível com traços e cores o espiritual, ou seja, o Divino.
O homem que cria imagem de culto não é um artista no nosso sentido. Não cria, mas serve à presença, contempla. A imagem de culto contém algo. Está em relação com o dogma, o sacramento, a realidade objetiva da Igreja. O artista de imagens de culto requer uma e missão por parte da Igreja. Seu serviço será um ministério.
AS REGRAS DO ICONÓGRAFO
I. Antes de iniciar o trabalho, faça o sinal da cruz, ora em silêncio e perdoa os teus inimigos;
II. Faça várias vezes o sinal da cruz durante o trabalho, para fortificar-se física e espiritualmente;
III. Conserva o teu espírito longe das distrações e o Senhor estará perto de ti;
IV. Cuide de cada detalhe do teu ícone como se trabalhasse diante do próprio Senhor;
V. Quando escolher uma cor, eleve interiormente tuas mãos ao Senhor e peças conselho;
VI. Não sejas invejoso do trabalho do teu próximo;
VII. Terminado o teu ícone, agradeça ao Senhor, porque a Sua misericórdia concedeu a possibilidade de pintar as Santas Imagens;
VIII. Seja tu mesmo, o primeiro a orar diante do teu ícone;
IX. Jamais esqueças:
- a alegria de difundir os ícones no mundo;
- teu trabalho deve ser de felicidade;
- tu serves, comunicas e cantas a Glória do Senhor através do teu ícone.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
O que é um ÍCONE
a Palavra se torna objeto de contemplação”
(Pavel Evdokmov)
A PALAVRA SE FAZ IMAGEM
Enquanto as primeiras imagens de Jesus Cristo foram impressas de forma prodigiosa, ou seja, “não feita por mão humana”, a tipologia mariana foi inspirada por S. Lucas. Segundo uma antiqüíssima tradição a Mãe de Deus teria posado, segurando o menino-Jesus no colo, para que o evangelista a pintasse inspirado por Deus (assim representado por um anjo). O produto dessa imagem seria o modelo de todos os ícones marianos que subsistem.